13/07/2015

As rosas amo dos jardins de Adónis




As rosas amo dos jardins de Adónis,
Essas volucres amo, Lídia, rosas,
Que em o dia em que nascem,
Em esse dia morrem.
A luz para elas é eterna, porque
Nascem nascido já o Sol, e acabam
Antes que Apolo deixe
O seu curso visível.
Assim façamos nossa vida um dia,
Inscientes, Lídia, voluntariamente
Que há noite antes e após
O pouco que duramos.


Ricardo Reis


6 comentários:

  1. E há noite antes e após o pouco que duramos...que lindo né?
    Passando pra desejar uma ótima semana, beijos

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  2. Fantástico e perfumado poema..Amei

    beijos
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  3. Um belo poema do Ricardo Reis, gostei.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

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  4. A efemeridade da vida análoga à fugacidade da bela rosa. Lindo poema!
    Beijos e um dia feliz

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  5. Oi querida amiga Maria, que lindo poema!! Que linda imagem!! É sempre muito bom vir aqui!!
    Como você está? Sua mãe está melhor? Espero que sim!!
    Tenha uma excelente semana, beijos e fique com Deus!!

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  6. Um post adorável... com as palavras sempre fascinantes de Pessoa...
    Grande partilha, Maria!
    Bjs
    Ana

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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